Pesquisa revela que Geração X teme mais ficar sem aposentadoria do que morrer
A Geração X (entre 44 e 59 anos em 2024) está sofrendo o impacto de uma mudança em direção aos planos de contribuição direta. Leia.
A Geração X (entre 44 e 59 anos em 2024) está sofrendo o impacto de uma mudança em direção aos planos de contribuição direta.
Quatro em cada dez entrevistados contam com o INSS quando pensam em se aposentar.
Uma pesquisa da Northwest Mutual afirmou que cerca de 55% da Geração X (nascidos entre 1965 até 1980) não espera estar financeiramente preparada para a aposentadoria,
em comparação com 48% dos Boomers (nascidos entre 1946 e 1964) e 46% dos Millennials (nascidos entre 1980 e 1995). Ainda, eles temem mais ficar sem dinheiro do que morrer.
O sonho de mobilidade social parece distante
Segundo matéria da Exame, um longo boom econômico do pós-guerra permitiu que milhões de pessoas experimentassem esse tipo de mobilidade social.
No entanto, ”olhando para as finanças da Geração X, cujos membros têm entre 44 e 59 anos, o sonho parece mais distante”.
Ainda de acordo com a revista, embora seus pais e avós provavelmente tivessem um plano de pensão administrado
profissionalmente — prometendo renda garantida para o resto da vida —, a Geração X está sofrendo o impacto de uma mudança em direção aos planos de
contribuição direta, que exigem que os funcionários administrem suas próprias economias.
Quatro em cada dez entrevistados contam com o INSS
Em uma pesquisa da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), encomendada ao Instituto Datafolha em julho de 2023, foram identificados
os principais pontos de atenção dos brasileiros hoje quando o assunto é aposentadoria: “planejamento financeiro, seguros e previdência privada também foram visados no estudo”.
A pesquisa revelou o seguinte: “quatro em cada dez entrevistados (42%) contam com o INSS quando pensam em se aposentar. Porém, a maioria deles (66%) não sabe quanto irá receber mensalmente.
Uma parcela menor afirma saber quanto ganhará no futuro da Previdência Social: preveem até um salário mínimo ou uma média de R$ 2.006,51”.
Mulheres contam mais com o INSS do que os homens
Segundo as entrevistas, mulheres contam mais com o INSS quando pararem de trabalhar do que homens, “que indicaram mais frequentemente que deverão se
sustentar com a venda ou aluguel de imóveis; ou que terão outro bem ou negócio para se manter”.
Em relação à aposentadoria, “57% dos ouvidos na pesquisa acreditam que vão cortar gastos nessa fase. Apenas para 12% a fonte de renda após parar de trabalhar será a previdência privada”.
Por fim, mais da metade (56%) idealiza se aposentar até os 60 anos. Porém, quando pensam no que de fato acontecerá, “acreditam que irão parar de trabalhar com mais idade do que idealizam ou mesmo que nunca se aposentarão”.